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Mostrando postagens de outubro, 2018

Economia do Bem-Estar e Eficiência Econômica: Conceitos de Eficiência Produtiva, Alocativa e Distributiva

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Economia do Bem-Estar e Eficiência Econômica: Conceitos de Eficiência Produtiva, Alocativa e Distributiva Economia do bem-estar ( welfare economy) É uma área de estudo da microeconomia que estuda a eficiência econômica e o bem-estar dos indivíduos. O pressuposto básico da teoria é que ninguém melhor que os próprios indivíduos para avaliar o seu bem-estar. O conceito de bem-estar social reflete a soma do bem-estar de cada indivíduo, apesar do bem-estar poder ser medido em unidades monetárias, devido a limitações e dificuldades, normalmente é medido em termos de ordenamento das preferências (teoria da utilidade ordinal). Eficiência Econômica A eficiência econômica ocorre quando todos os recursos estão alocados maximizando a utilidade dos indivíduos, nesta situação não existe como melhorar sem piorar alguma coisa. O termo eficiência econômica, dependendo do contexto, pode ser utilizado para dois conceitos relacionados, porém que não são equivalentes: eficiência produtiva e efic

Risco de Crédito em Investimentos de Renda Fixa

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Risco de Crédito Como já vimos aqui, investir em renda fixa é emprestar dinheiro comprando títulos que remuneram juros pré ou pós fixados. Esses títulos podem ser emitidos por bancos, empresas e governos. O principal risco para quem investe em renda fixa é o risco de não pagamento por parte do emissor do título, o chamado risco de crédito. Risco e Retorno No mercado financeiro, quanto maior o risco de determinado emissor não pagar a sua dívida, maior a remuneração dos seus títulos para compensar esse risco, assim, por exemplo bancos pequenos e desconhecidos tendem a ter títulos (Ex. CDB, LCI e LCA) mais rentáveis do que bancos grandes e sólidos como o Itaú, Bradesco ou o Banco do Brasil. Os títulos públicos emitidos pelo governo brasileiro pagam juros maiores do que os dos Estados Unidos justamente pelos fato de nossos títulos serem mais arriscados.  Agências de Rating Há mais de 100 anos que existem empresas no mercado especializadas em avaliar o risco de crédito de emi

Devo Investir pelo Banco ou por uma Corretora?

Uma das dúvidas mais comuns dos investidores é se deve investir pelo banco que tem conta ou por uma corretora. Os BANCOS de varejo (Bradesco, Itaú, Santander, BB, Caixa, etc) em geral têm uma gama mais limitada de produtos com um forte direcionamento para seus próprios títulos (LCA, LCI e CDB) que em geral rendem pouco em relação aos bancos menores, mais desconhecidos. Existe também um forte direcionamento para os fundos de investimento do próprio banco, que por sua vez, também tendem a ter taxas de administração mais elevadas e um leque relativamente pequeno de produtos.  As vantagens de aplicar no banco que recebemos nossa renda muitas vezes estão relacionadas ao relacionamento que temos com o gerente, a mobilidade dos recursos investidos, principalmente para "tapar" eventuais buracos na conta corrente, para isso muitos bancos dispõem de recursos automáticos de resgate de aplicações, e também dos descontos nas tarifas de manutenção da conta corrente, algumas vezes é